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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Meteoro pior do que o da Rússia é escondido dos brasileiros

Bola de fogo explode com força de uma bomba atômica sobre Atlântico, a 1000 quilômetros da costa brasileira. O evento foi só foi divulgado agora


23.02.2016 - O maior meteoro a impactar com a Terra desde o incidente aterrorizante na Rússia, em Chelyabinsk há três anos, explodiu com força de uma bomba atômica sobre o Oceano Atlântico.
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Esse é o evento mais grandioso do gênero desde o ocorrido em Chelyabinsk, em 15 de fevereiro de 2013. O meteoro que atingiu a região liberou 500 mil toneladas de TNT.
Mais de mil pessoas foram feridas na ocasião – a maioria atingidas por estilhaços de vidro de janelas.
Já a bola de fogo sobre o Atlântico provavelmente passou despercebida. Ela se desintegrou a cerca de 30 quilômetros sobre a superfície do mar, a 1000 quilômetros da costa brasileira.
A Nasa listou o acontecimento em uma página de internet que relata a ocorrência de meteoros e bolas de fogo.
Fonte: BBC Brasil  e  climatologiageografica.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Lot. Os homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem". (São Lucas 17, 28-30)
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"...e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania". (Apocalipse 6,13)
"Entretanto, o Senhor habita em seu templo, o Senhor tem seu trono no céu. Sua vista está atenta, seus olhares observam os filhos dos homens. O Senhor sonda o justo como o ímpio, mas aquele que ama a injustiça, ele o aborrece. Sobre os ímpios ele fará cair uma chuva de fogo e de enxofre;  Um vento abrasador de procela será o seu quinhão. Porque o Senhor é justo, ele ama a justiça; e os homens retos contemplarão a sua face". (Salmo 10, 4-7)
"O terceiro anjo tocou a trombeta. Caiu então do céu um astro enorme, ardendo como um facho. Precipitou-se sobre a terça parte dos rios e nas fontes de água. O nome do astro é Absinto.
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E se converteu em absinto a terça parte das águas. Muitos homens morreram das águas que se tornaram amargas. O quarto anjo tocou a trombeta. Foi ferida então a terça parte do sol, da lua e das estrelas, de sorte que escureceram em um terço. O dia e a noite perderam uma terça parte de seu brilho.
O quinto anjo tocou a trombeta. Vi uma estrela que caíra do céu sobre a terra. Foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Abriu o poço e do poço subiu uma fumaça como a fumaça de um grande forno. O sol e o ar escureceram por causa da fumaça do poço." (Livro do Apocalipse – São João)

O Anticristo

24 fevereiro, 2016

O Anticristo.

Por Vittorio Messori | Tradução: FratresInUnum.com*: Como será o Anticristo? Sabemos que, em Paulo, nas cartas de João e no Apocalipse, existem espalhados por toda parte vários avisos prévios de uma realidade na tradição cristã identificada como (e eu vou citar um livro de Teologia) “o príncipe do mal que virá e reinará sobre o mundo no fim dos tempos, antes do retorno definitivo do Filho do homem estabelecer os novos céus e nova terra”.
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Em muitas eras, os crentes pensaram identificar com aquela misteriosa figura algum personagem histórico sanguinário: Nero, Átila, Napoleão, Lenin, Stalin e Hitler.
No entanto, há também uma tradição cristã, mesmo se minoriatária, que coloca o perigo do Anticristo (“homem do pecado” e “filho da perdição” de São Paulo) não em violência e sangue, mas no mimetismo dissimulado de uma persuasiva e convidativa realidade. O livro de Robert H. Benson, de 1907, O Senhor do Mundo, só recentemente foi traduzido para o italiano e nele o grande adversário de Jesus se apresenta sob o disfarce de “humanista”, um mestre da tolerância, pluralismo, irenismo e ecumenismo; [Ele é] um corruptor sorridente, mais do que um antagonista estridente do Evangelho; um anulador de dentro mais do que um assaltante do exterior.
Talvez, até agora, poucos souberam que alguns anos mais tarde, em 1916, a mesma tese foi reproposta por Carl Schmitt. Schmitt morreu em 1985 com quase 100 anos de idade, e está entre os que mais vamos ouvir a respeito nos próximos anos: já há uma indicação exata disto (aumentando a cada dia) na esmagadora bibliografia de sua obra, que foi por décadas reprimida e exorcizada, uma vez que ele era, de fato, suspeito de nacional-socialismo. Na realidade, este brilhante jurista alemão e especialista em política foi rapidamente descartado pelo Terceiro Reich (no qual, inicialmente, ele viu tão bem o cumprimento de alguns pontos de sua teoria política) na medida em que ele foi acusado de “insuficiente e superficial anti-semitismo ” e acima de tudo por causa de suas “corrupções católicas”.
Na realidade – como estudos recentes têm confirmado – o catolicismo de Schmitt não era simplesmente cultural e determinado por seus estudos de juventude em escolas religiosas, mas foi uma fé professada e vivida até o fim. O que torna este pensador tão inquietantemente fascinante (redescoberto agora ainda por ex-esquerdistas, em sua busca confusa por “mestres”, após o colapso de todos os seus pontos de referência) é que ele inseriu [no seu trabalho] com o realismo maquiavélico e hobesiano, temas religiosos como culpa, redenção, salvação, Cristo e o Anticristo. Foi dito que fazia uma espécie de “teologia política”, embora para aqueles que o leiam atentamente, o seu trabalho seja, talvez, “política teológica”: uma discussão sobre a ordem humana das coisas, 1) por ter também em conta o transcendente e 2) por um confronto com a história, com a consciência de que não é o quadro geral, mas está destinada a fluir para um mistério que vai muito além dela.
A partir de 1916, como militar no exército bávaro, o Carl Schmitt de 28 anos de idade, começou suas reflexões sobre o Anticristo, com um livro dedicado ao Nord-licht (“Luzes do Norte” ou seja, “a aurora”) por Theodor Däubler. O jovem Schmitt, nestas páginas, cita um texto que ele encontrou em “Latin Sermo de fine mundi” de Santo Efrém. Vale a pena citar o original daquela passagem realmente singular, segundo a qual, o grande enganador irá provocar a apostasia de muitos antes da definitiva vitória de Cristo «erit omnibus subdole placidus, munera non suscipiens, personam non praeponens, amabilis omnibus, quietus universis, xenia non appetens, affabilis apparens in proximos, ita ut beatificent eum omnes homines dicentes: Justus homo hic est!». O que significa dizer: “dissimuladamente, ele vai agradar a todos, ele não vai aceitar cargos ou funções, ele não vai mostrar favoritismo para com as pessoas, vai ser amável para com todos, calmo em todas as coisas, irá recusar presentes, parecerá afável com o próximo, e assim, todos irão elogiá-lo exclamando: ‘Eis um homem justo!'”. Este trecho, do latim de São Efrém, tem uma perspectiva inquietante: o anticristo sob o disfarce enganoso de “um homem de diálogo”; um pacífico, contido, honesto “humanista”? É precisamente a essa identidade do adversário que Schmitt parece favorável: para ele, o Anticristo surgirá a partir de uma sociedade semelhante ao Ocidente moderno, em que: “os homens são pobres diabos que sabem tudo e não acreditam em nada”; uma sociedade onde “os mais novos e as coisas mais importantes são secularizadas: beleza tornou-se o bom gosto, a Igreja é uma organização pacifista e no lugar da distinção entre o bem e o mal, o que é útil e prejudicial.”
Em tal cultura, o dissimulado, “dialogador” Anticristo fará crer que a salvação depende de certezas sociais e de desenvolvimento. Acima de tudo, (e esta é uma das intuições mais inquietantes do ainda jovem Schmitt), o Anticristo não será um materialista, nem um inimigo da religião: antes,”ele irá prover para todas as necessidades, incluindo aquelas de ordem espiritual”.
Ele irá satisfazer o desejo do homem para a transcendência, falando sobre espiritualidade, propondo uma “religião da humanidade”, onde todos estão de acordo com tudo e onde qualquer divergência é banida, e, acima de tudo, qualquer dogma é visto como um mal radical.
No momento da sua escrita, logo no início do século 20, a prospectiva de Schmitt passou praticamente despercebida, parecendo decididamente improvável. No entanto, não é talvez o caso de refletir sobre isso hoje, quando o que está nos ameaçando, na esfera religiosa, certamente não é mais a intolerância, mas se alguma coisa, o seu oposto: a “tolerância” que se transforma em indiferença, recusando-se a considerar as várias religiões como algo mais do que uma forma única (diferenciadas apenas por fatores históricos e geográficos) de venerar o mesmo, idêntico Deus? Onde o “inimigo” não é mais velho, honesto materialismo, mas talvez, um insidioso “humanitário” espiritualismo?
[Do livro Pensare la storia,(Thinking History) San Paolo, Milan 1992, p. 517-519]

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O Segredo de Fátima pode se cumprir a qualquer momento

Na véspera do centenário de Fátima, Padre Gabriele Amorth avisa: Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia, mas não foi feita. Por isso a punição do mundo pode estar perto


18.02.2016 - Nota de www.rainhamaria.com.br
DISSE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA, PORTUGAL, NO ANO DE 1917...
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“Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.” (Irmã Lúcia)
Irmã Lúcia morreu em 13 de fevereiro de 2005, enquanto seus primos faleceram ainda crianças e foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000.
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Na véspera do centenário de Fátima, Pe. Amorth avisa:
Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia, mas não foi feita.  Por isso a punição pode estar perto
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LifeSite (edição impressa) entrevistou o Padre Gabriele Amorth, o principal exorcista de Roma, a cidade dos Papas. Ele é autor de diversos livros sobre o delicado tema. Entre eles: Um Exorcista Conta Sua História e Um Exorcista: Mais histórias.
O Pe. Amorth fundou e liderou a Associação Internacional de Exorcistas, tendo praticado centenas de exorcismos em seus mais de 30 anos nessa função apostólica
Ele é toda uma autoridade na matéria e conhece de perto as insídias e os artifícios do príncipe das trevas. Também discerne com acuidade o que o pai da mentira trama contra a Igreja e a Cristandade, para a perdição do maior número de almas.
No próximo ano de 2017 serão comemorados os cem anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Nelas, entre outras coisas, Nossa Senhora advertiu os videntes a respeito dos artifícios de Satanás para a perdição do mundo.
Também fez uma referência explícita e insistente aos males que, inspirados por Satanás, homicida por excelência, viriam por meio da Rússia se esta não fosse consagrada ao seu Imaculado Coração.
Desde 1917 foram feitas várias consagrações por diferentes Papas. A mais solene foi a de 25 de março de 1984, por João Paulo II e todos os bispos do mundo.
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Entretanto, explica o Padre Gabriele Amorth, essas consagrações não preencheram as condições pedidas por Nossa Senhora e não podem ser consideradas como atendendo ao pedido d’Ela em 1917.
Passou demasiado tempo e, segundo o experimentado sacerdote, são de se temer as mais terríveis consequências num prazo até muito curto.
A respeito da solene consagração de 1984, o Pe Amorth conta: “Eu estava lá em 25 de março, na Praça São Pedro, na fila da frente, praticamente a curta distância do Santo Padre.
“João Paulo II quis consagrar a Rússia, mas sua comitiva não, temendo que os ortodoxos [cismáticos russos] ficassem contrariados, e eles quase o frustraram.

“Quando Sua Santidade consagrou o mundo de joelhos, ele acrescentou uma frase não incluída no texto distribuído e falou consagrar ‘especialmente os povos dos quais Vós aguardais nossa consagração.' 
“Indiretamente, isso incluía a Rússia. No entanto, uma consagração específica ainda não foi feita”.
O LifeSite lembrou que Nossa Senhora predisse em Fátima que o sangue dos mártires correria se não fossem feitas penitências. E esse sangue dos mártires hoje flui copiosamente. Então, perguntou: quanto tempo se terá antes que Deus envie o castigo?
O exorcista respondeu: “Não nos esqueçamos do que disse Nossa Senhora: ‘Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre me consagrará a Rússia, que se converterá e será concedido ao mundo um período de paz’... Em breve teremos grandes acontecimentos”.
-Quando? – insistiu LifeSite:
Ao que o Padre Amorth respondeu: 
“Em certa ocasião Israel se afastou de Deus para abraçar a idolatria. Os profetas foram tratados muito mal. Finalmente Deus puniu. Hoje, o mundo prossegue no puro ateísmo. Sem o Senhor, o progresso é mal utilizado.

“Vemo-lo nas leis, que vão totalmente contra a natureza, como o divórcio, o aborto, o ‘casamento’ homossexual..
“Por isso Deus em breve admoestará a humanidade de uma maneira muito poderosa, Ele sabe como nos lembrar de Sua presença”.
O Pe. Amorth esclareceu que não fixava nem sabia as datas. Mas disse: 
“Acho que estamos cada vez mais e mais perto. O Senhor vai Se fazer ouvir e o mundo terá que responder.
“Olho para tudo isso com optimismo, porque Deus sempre age de modo a nos obter um bem maior do que os castigos infligidos, que são voltados para abrir os olhos da humanidade, que O esqueceu e O abandonou.
“Eu estive com o Padre Pio durante 26 anos e me lembro de como ele estava furioso com a invenção da televisão: ‘Você vai ver o que ela vai fazer!’, disse ele. Eu estou muito no meio do povo e vejo quantas pessoas foram arruinadas pela televisão e pela Internet...”
“A cada ano, 50 milhões de crianças são assassinadas pelo aborto. E a eutanásia, a família quebrada, a coabitação... Isso é tudo destruição! O Senhor declarou: ‘Que nenhum homem separe o que Deus uniu.’
 “Hoje se fala muito de amor, mas verdadeiro não há nenhum. Precisamente em Fátima, Nossa Senhora disse à jovem Jacinta de sete anos: ‘O pecado que traz a maioria das almas para o inferno é o pecado da impureza’, o pecado da carne.
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“Ela disse isso para uma garota, que nem sabia o que era! Devemos ouvir o que Nossa Senhora diz.”
Fonte: http://aparicaodelasalette.blogspot.com.br

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O Papa e Lutero

O simbólico gesto do Papa Francisco comemorando o heresiarca Lutero


12.02.2016 -
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Lutero queima a bula de sua excomunhão.
Como pode um católico participar ativamente das comemorações da revolta de Lutero contra a Igreja e o papado, sem dar a impressão aos demais católicos e não-católicos de que ele admira os atos e as doutrinas do pérfido heresiarca?
Muitas vezes os atos e gestos simbólicos têm maior força de persuasão do que as palavras e os raciocínios, embora ambos se completem. Foi assim que o Divino Salvador continuamente alternava sua pregação com gestos simbólicos e o uso de metáforas e parábolas.
Também por essa razão a Igreja sempre se cercou de símbolos para tornar mais perceptíveis a beleza de sua doutrina, a sacralidade de sua liturgia, a dignidade e a autoridade dos seus hierarcas. O papa era coroado solenemente para simbolizar o poder conferido a ele por Nosso Senhor, como sucessor de São Pedro, no governo da Igreja e orientação da Cristandade.
Magistério por atos simbólicos
O atual Sumo Pontífice usa muito de gestos simbólicos e tem um magistério mais feito de atos e atitudes do que propriamente de palavras, embora ele as use e, infelizmente com frequência, de modo confuso e mesmo escandaloso como o famoso “quem sou eu para julgar?”
Na linha de seu magistério por atos e gestos, é de suma gravidade sua anunciada participação nas comemorações da revolta do monge apóstata e heresiarca Martinho Lutero.
Como informou o Vatican Informative Service de 25 de Janeiro último, Francisco irá este ano à cidade de Lund, na Suécia, onde, juntamente com dirigentes luteranos “presidirá a uma comemoração conjunta da Reforma em 31 de Outubro.”[1] Como se recorda, foi nessa data que, em 1517, Lutero teria afixado na porta da igreja do castelo de Wittenberg as suas 95 teses.[2]
A comemoração de um fato histórico não é uma simples lembrança do mesmo, como poderia ocorrer numa aula de história. É uma rememoração festiva e com louvor de algo que se julga digno de admiração, imitação ou mesmo de devoção. É assim que em 2017 o orbe católico comemorará o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Como pode o Papa Francisco participar ativamente das comemorações da revolta de Lutero contra a Igreja e o papado, sem dar a impressão a católicos e não-católicos de que ele admira os atos e as doutrinas do heresiarca?
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Condenação solene dos erros de Lutero.
Convém lembrar que o Papa Leão X, com a Bula Exsurge Domine de junho de 1520, condenou solenemente 41 dos erros defendidos por Lutero em 1517:
“Pela autoridade do Deus Todo-Poderoso, dos santos apóstolos Pedro e Paulo, e de nossa própria autoridade, nós condenamos, reprovamos, e rejeitamos completamente cada uma dessas teses ou erros como heréticos, escandalosos, falsos, ofensivos aos ouvidos piedosos ou sedutores das mentes simples, e contra a verdade católica. Listando-os, nós decretamos e declaramos que todos os fiéis de ambos os sexos devem considerá-los como condenados, reprovados e rejeitados… Nós os proibimos a todos em nome da santa obediência e sob as penas de uma automática excomunhão…”
Do mesmo modo, o papa condenava os outros escritos de Lutero:
“Ainda mais, por causa dos precedentes erros e de muitos outros contidos nos livros ou escritos e sermões de Martinho Lutero, nós do mesmo modo condenamos, reprovamos e rejeitamos completamente os livros e todos os escritos e sermões do citado Martinho, seja em Latim seja em qualquer outra língua , que contenham os referidos erros ou qualquer um deles; e desejamos que sejam considerados totalmente condenados, reprovados e rejeitados. Proibimos a todos e a qualquer um dos fiéis de ambos os sexos, em nome da santa obediência e sob as penas acima em que incorrerão automaticamente, de ler, sustentar, pregar, louvar, imprimir, publicar ou defendê-los.”[3]
Furor contra o Papado
A resposta do heresiarca, em seu estilo arrogante e vulgar, foi o panfleto de 4 de Novembro desse mesmo ano, Contra a Execrável Bula do Anticristo, no qual proclamava:
“Tu, então, Leão X, e vós cardeais e o resto de vós em Roma, eu lhes digo em vossa face ….  a renunciar à vossa blasfêmia diabólica e impiedade audaciosa, e, se não mudardes, teremos vosso lugar como possuído e oprimido por Satanás e como o maldito assento do Anticristo.“
O furor de Lutero contra o papado levou-o a incorrer sempre mais na vulgaridade,  chegando a usar termos e a encomendar e promover gravuras inimagináveis.
Com um pedido de desculpas ao leitor, transcrevemos aqui uma amostra. Trata-se da apreciação feita por um historiador protestante do libelo de Lutero Contra o Papado em Roma, fundada pelo diabo, publicado na revista Concordia Theological Quarterly da Igreja Luterana do Sínodo de Missouri:
“Lutero superou até mesmo a violência e vulgaridade da Contra Hanswurst [na qual atacava o duque católico Henrique de Brunswick] em seu libelo de 1545 intitulado Contra o Papado em Roma, fundado pelo diabo. Na esteira desses tratados, publicou uma série de xilogravuras escatológicas e violentas que, de um modo gráfico, sugeria como os bons cristãos deviam tratar o papado. Nesses e em outros tratados, Lutero bestializava seus oponentes, com maior frequência comparando-os com suínos ou burros, ou chamando-os de mentirosos, assassinos, e hipócritas. Eles eram todos os asseclas do demônio. … [chamou o Papa Paulo III, 1534-1549] ‘Sua Sodomita Infernal’ Papa Paula III, e utilizou palavras como excremento por toda parte com toda naturalidade. Nas xilogravuras por Lucas Cranach que Lutero encomendou no final de sua vida, eram apresentadas a Igreja papista como saindo do ânus de uma enorme diaba e sugeria, mais uma vez que o Papa, os cardeais e bispos deviam ser pendurados na forca com suas línguas de fora.” [4]
O mesmo artigo informa:
“Quando perguntado por que havia publicado as caricaturas, Lutero respondeu que percebeu que não tinha muito tempo de vida e que ele ainda tinha muito que deveria ser revelado sobre o papado e seu reino. Por esta razão, ele havia publicado as fotos, cada uma valendo por um livro, do que deveria ser escrito sobre o papado. Era, ele afirmou, seu testamento.”[5]
Em 1529 proclamava Lutero:
“Sob o papismo nós estávamos possuidos por cem mil diabos.”[6]
Uma das mais suaves críticas de Lutero ao Papa é este seu comentário nas Conversas à mesa:
“Anticristo é o papa e o Turco [o Grão-Turco] em conjunto; uma besta cheia de vida deve ter um corpo e alma; o espírito ou alma do anticristo é o papa, sua carne ou o corpo, o Turco. O segundo assalta e persegue a igreja de Deus corporalmente; o primeiro espiritual e corporalmente também, com suspensão, fogueiras, assassinatos, etc.”[7]
Doutrina da falsa misericórdia
A essência da doutrina de Lutero é a justificação somente pela fé. Mas a consequência dessa doutrina é um falso conceito da misericórdia de Deus. O Frei Serafino Lanzetta, analisando o livro do Cardeal Walter Kasper, Misericórdia: A Essência do Evangelho e a chave da vida cristã, escreve:
“Historicamente, segundo julga Kasper, apoiado por O. H. Pesch, ‘a idéia de um Deus vingativo e castigador lançou muitos na angústia em relação à sua salvação eterna. O caso mais conhecido, e um prenúncio de graves conseqüências para a História, é o do jovem Martin Lutero, que foi durante muito tempo atormentado pela pergunta: ‘Como posso encontrar um Deus bondoso?’, até que ele reconheceu um dia que, no sentido da Bíblia, a justiça de Deus não é a sua justiça punitiva, mas a sua justiça justificadora e, portanto, sua Misericórdia. ‘”[8]
Essa doutrina está bem sintetizada na famosa carta de 1521 de Lutero a Melanchthon:
“Se você é um pregador da misericórdia, não pregue uma misericórdia imaginária mas a verdadeira. Se a misericórdia é verdadeira, você deve levar em conta um verdadeiro pecado, não um pecado imaginário. Deus não salva aqueles que são apenas pecadores imaginário. Seja um pecador, e peca fortemente, mas que sua confiança em Cristo seja mais forte, e se alegre em Cristo, que é o vencedor do pecado, da morte e do mundo. … Basta que através da glória de Deus reconheçamos o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Nenhum pecado pode nos separar d’Ele, mesmo que matemos e cometamos adultério milhares de vezes por dia. Você acha que tal Cordeiro exaltado pagou apenas um pequeno preço com um magro sacrifício pelos nossos pecados? Reze forte porque você é um grande pecador.
No dia da Festa de São Pedro Apóstolo, 1521” [9]
Em outro lugar escreveu Lutero:
“É conveniente que nós nos tornemos injustos e pecadores, a fim que Deus seja reconhecido justo em suas palavras.”[10]
Alguns escritores, mesmo católicos, procuram apresentar essas palavras de Lutero como meras hiperbóles, uma vez que ele também fala contra o pecado. No entanto, essa doutrina do pecca fortiter,  é a consequência da “iluminação” que ele recebeu na cloaca do convento, ou seja, de que é somente a fé, sem as obras, a “sola fide” que salva.[11]
Já em 1516, portanto antes de sua revolta pública, Lutero escrevia ao seu confrade agostiniano George Spenlein:
“Sede um real pecador porque Cristo habita apenas nos pecadores.”[12]
Lutero deixa claro, no seu panfleto A Igreja no Cativeiro da Babilônia, que o único pecado pelo qual uma pessoa pode se perder é o da incredulidade. Crendo, uma pessoa, por maior pecador que seja, estará salva:
“Veja o quão rico é, portanto, um cristão, aquele que é batizado! Mesmo que ele queira, ele não poderá se perder, por mais que peque, a menos que ele deixe de crer. Porque nenhum pecado pode condená-lo fora a incredulidade. Todos os outros pecados, enquanto a fé na promessa de Deus feita no batismo retorne ou permaneça, todos os outros pecados, digo eu, são imediatamente apagados por essa mesma fé, ou melhor, através da verdade de Deus, porque Ele não pode negar a si mesmo.”[13]
Em um sermão de 1532 Lutero pregava:
“Tirando a incredulidade, não há mais pecados: todo o resto são bagatelas. Quando meu pequeno Joãozinho vai defecar em um canto, a gente ri e acabou-se. Fides facit ut stercus non feteat [A fé faz com que as fezes não cheirem]. Resumo dos resumos: a incredulidade é o único pecado em relação ao Filho [de Deus].”[14]
Lutero: a Missa católica, pior que um prostíbulo.
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Pregava Lutero em 1524:
“Sim, eu o digo, todos os prostíbulos, que no entanto Deus condenou severamente, todos os homicidios, mortes, roubos e adultérios, são menos prejudiciais do que a abominação da Missa papista.”[15]
No já citado panfleto O Cativeiro da Igreja na Babilônia, Lutero dizia que o padre “oferecendo a missa como um sacrifício …. é o auge da perversidade!”[16]
O Espirito de Verdade não induz ao erro.
As citações poderiam continuar, mas os textos apresentados são suficientes para deixar claro que as doutrinas, bem como a personalidade do heresiarca, cuja revolta arrastou nações inteiras para fora do único redil de Cristo, nada têm de comum com a Igreja Católica.
Não se entende então porque o atual Papa, ele mesmo um Jesuíta, Ordem religiosa suscitada por Deus para combater o Protestantismo, empreenda uma viagem para comemorar o centenário de uma revolta contra a Igreja.
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A missão dada a São Pedro foi a de alimentar as ovelhas de Cristo;[17] o encargo de confirmar os irmãos na fé[18]; ele recebeu as chaves do reino dos Céus[19] para conduzir as almas para à bem-aventurança eterna.
O Concílio Vaticano I deixou claro que “o Espírito Santo foi prometido aos sucessores de Pedro não para que eles possam, por sua revelação, dar a conhecer algumas novas doutrinas, mas que, pela sua assistência, eles possam guardar religiosamente e expor fielmente a revelação ou depósito da fé transmitida pelos apóstolos.” [20]
(Sacerdotisa Luterana celebrando a ceia protestante de Lutero)
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Com efeito, o Espírito Santo é um “Espírito de Verdade”[21] e não pode inspirar o erro, seja por meio de palavras, atos, gestos ou atitudes.
“Um sinistro supermercado de religiões”
Em situação semelhante, na comemoração do quinto centenário do nascimento do monge apóstata, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que dedicou sua vida à defesa da Igreja e do Papado, escreveu estas palavras de advertência:
“Não compreendo como homens da Igreja, contemporâneos, inclusive dos mais cultos, doutos ou ilustres, mitifiquem a figura de Lutero, o heresiarca, no empenho de favorecer uma aproximação ecumênica, de imediato com o protestantismo, e indiretamente com todas as religiões, escolas filosóficas, etc.
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E concluiu:
“Não discernem eles o perigo que a todos nos espreita, no fim deste caminho, ou seja, a formação, em escala mundial, de um sinistro supermercado de religiões, filosofias e sistemas de todas as ordens, em que a verdade e o erro se apresentarão fracionados, misturados e postos em balbúrdia? Ausente do mundo só estaria – se até lá se pudesse chegar – a verdade total; isto é, a fé católica apostólica romana, sem nódoa nem jaça.”[22]
A Igreja vencerá mais esta crise.
No seu luminoso ensaio Revolução e Contra-Revolução, o mesmo pensador católico escrevia estas palavras cheias de esperança sobre a Igreja:
“Alios ego vidi ventos; alias prospexi animo procellas, poderia ela dizer ufana e tranqüila em meio às tormentas por que passa hoje. A Igreja já lutou em outras terras, com adversários oriundos de outras gentes, e por certo enfrentará ainda, até o fim dos tempos, problemas e inimigos bem diversos dos de hoje.”[23]
Aproximando-se o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, peçamos a Ela que apresse o cumprimento da promessa feita nessa ocasião:
“Por fim o meu Imaculado Coração triunfará.”
Notas:
[1] http://www.news.va/en/news/joint-ecumenical-commemoration-of-the-reformation (Salvo indicação em contrário, todas as ênfases nos textos aqui citados são do autor deste artigo).
[2] O historiador Pe. Ricardo Garcia-Villoslada, S.J., em seu livro sobre Lutero, apresenta argumentos e documentação muito convincentes de que este ato não se deu. Nem Lutero o menciona em seus escritos, nem tal fato é registrado por cronistas contemporâneos. Foi somente depois de sua morte que Melanchthon, que não estava em Wittenberg nessa época, mencionou o suposto ato. Caso ele se tivesse dado, posto que se tratava da véspera de Todos os Santos, uma festa muito concorrida na igreja do Castelo de Wittenberg, ele teria chamado muito a atenção e seria referido nas crônicas. (Ricardo Garcia-Villoslada, Lutero El Frayle Hambriento de Dios, BAC, Madrid, 1973, v. 1, pp.334-338).  Mas o que importa é que, real ou não, esse fato ficou como símbolo da revolta luterana.
[3] Leão X, EXSURGE DOMINE, 15.06.1520, Tradução: José Fernandes Vidal, at http://agnusdei.50webs.com/exsdom1.htm, acessado em 2/2/16.
[4] Mark U. Edwards, Jr., Luther’s Last Battles, CONCORDIA THEOLOGICAL
QUARTERLY, Volume 48, Numbers 2 & 3 APRIL-JULY 1984, pp. 126-127 (emphasis original), http://www.ctsfw.net/media/pdfs/edwardslutherslastbattles.pdf, acessado em 29/1/16.
[5] Idem, p. 133.
[6] Werke, t. XXVIII, p. 452, 11, apud J. Paquier, Luther, Dictionnaire de Théologie Catholique, v. IX, premire partie, col.1170.
[7] THE TABLE-TALK OF MARTIN LUTHER ,TRANSLATED BY WILLIAM HAZLITT, Esq.
Philadelphia: The Lutheran Publication Society. 1997, at http://reformed.org/master/index.html?mainframe=/documents/Table_talk/table_talk.html, (acessado 27/1/16).
[8] Fr Serafino M. Lanzetta, Kasper’s Perplexing Notion of “Mercy” Is Not What Church Has Always Taught – an extensive book review, and its implications for Marriage, at  http://rorate-caeli.blogspot.com/2014/09/kaspers-perplexing-notion-of-mercy-is.html, acessado 1/2/126.
[9] Let Your Sins Be Strong: A Letter From Luther to Melanchthon, Letter no. 99, 1 August 1521, From the Wartburg  (Segment) Translated by Erika Bullmann Flores from: _Dr. Martin Luther’s Saemmtliche  Schriften Dr, Johannes Georg Walch, Ed. (St. Louis: Concordia Publishing House, N.D.),  Vol. 15,cols. 2585-2590. http://www.iclnet.org/pub/resources/text/wittenberg/luther/letsinsbe.txt (acessado 27/1//16).
[10] Werke, t. IV, p. 343, 22, apud J. Paquier, Luther, Dictionnaire de Théologie Catholique, v. IX, premire partie, col. 1212.
[11] Em 1532 Lutero fazia a seus convivas a seguinte confidência, recolhida nas Conversas à mesa: “O Espírito Santo me deu essa intuição nesta cloaca” (T.R., t. II, n. 1681, t. III, n. 3232ª, in Paquier, col. 1207).
[12] Enders, Luthers Briefwechsel, I, p. 29, in Hartmann Grisar, S.J., Martim Luther his Life and Work, The Newman Press, Wstminster, Maryland, 1960, p. 68.
[13] Martin Luther, The Babylonian Captivity of the Church – A prelude 1520, 3.8, at http://www.lutherdansk.dk/Web-babylonian%20Captivitate/Martin%20Luther.htm (acessado 281//16).
[14] Werke, t. XXXVI, p. 183, 7, in Paquier, col. 1249.
[15] Werke, t. XV, p. 774, 18, apud J. Paquier, col. 1170.
[16] The Babylonian Captivity of the Church, n.7.11, http://www.lutherdansk.dk/Web-babylonian%20Captivitate/Martin%20Luther.htm.
[17] João 21:15-17.
[18] Lucas 22:32.
[19] Mateus 16:19.
[20] Denzinger 1836.
[21] João 14:21.
[22] Lutero pensa que é divino!, 10 de janeiro de 1984 , Folha de S. Paulo, at http://www.pliniocorreadeoliveira.info/FSP_84-01-10_Lutero_pensa.htm#.VrE9ilkwCZM, acessado 2/2//16.
[23] Revolução e Contra-Revolução, II, 12, at http://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR.pdf. acessado 3/2/16.
Fonte: http://ipco.org.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando as sábias palavras do Arcebispo Marcel Lefebvre:
"Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Teólogos como São Belarmino, Caetano, o cardeal Journet e muitos outros estudaram essa eventualidade. Não se trata, pois, de uma coisa inconcebível. A Igreja aceitaria doravante não ser mais a única religião verdadeira, a única via para a salvação eterna. Ela reconheceria como religiões-irmãs as outras religiões. Reconheceria como um direito concedido pela natureza da pessoa humana que esta pessoa é livre de escolher sua religião e que, portanto, a existência de um Estado católico seria inadmissível. Se admitirmos este novo princípio, temos que mudar toda a doutrina da Igreja, seu culto, seu sacerdócio, suas instituições. Pois tudo, até então, na Igreja, manifestava que Ela era a única a possuir a Verdade, o Caminho e a Vida em Nosso Senhor Jesus Cristo que ela, a Igreja, é a única a deter em pessoa, na Santa Eucaristia, onde, Ele está presente, graças à continuação de seu Sacrifício. Logo é uma inversão total da Tradição e do ensino da Igreja que está se operando, depois do Concílio e pelo Concílio. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. Eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Eles não defendem mais a fé católica. E não somente eles não ensinam mais a fé católica e não defendem mais a fé católica, mas eles ensinam outra coisa, eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja católica. Esta não é mais a Igreja católica. Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição.
Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".
Declarou São Tomás: “Surgindo perigo iminente pára a Fé, os Prelados devem ser questionados, mesmo publicamente, pelos seus súditos. Assim, São Paulo, que estava sujeito a São Pedro, questionou-o publicamente pelo iminente perigo de escândalo em matéria de Fé. E, tal como Santo Agostinho o interpreta na sua Glosa (Ad Galatas 2, 14), ‘São Pedro deu o exemplo a todos os que governam para que, ao desviarem-se do caminho reto, não rejeitem a correção como inútil, ainda que venha de súditos’” (Summa Theologiae,Turin/Rome: Marietti, 1948, II-II, q.33, a.4).

Cuidado com o Facebook

ffff
A cada dia que passa fica mais óbvia a importância de uma iniciativa como o The RealTalk.

Semanas atrás o Facebook foi obrigado a voltar atrás ao ser flagrado permitindo publicações de posts anti-Israel, ao passo que censurava publicações equivalentes quando os posts eram anti-palestinos.

Um dos casos mais tenebrosos do ano passado mal foi noticiado. Em setembro a chanceler alemã Angela Merkel teve um encontro em Nova Iorque com o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, na Conferência de Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento. Ao sentarem-se à mesa o microfone da chanceler Merkel, ainda ligado, registrou Merkel perguntando a Zuckerberg o que poderia ser feito para bloquear posts contrários à imigração que estavam sendo publicados no Facebook. Ela perguntou se isso era algo que a equipe dele estava providenciando e ele assegurou que era.
Naquela época, provavelmente o aspecto mais impressionante dessa conversa foi o fato da chanceler alemã, justamente no momento em que seu país estava passando por um dos acontecimentos mais marcantes da sua história pós-guerra, foi perder tempo se preocupando em como bloquear a desaprovação da sua política sendo ventilada nas redes sociais. Mas parece que a conversa rendeu frutos.
Na semana passada, o Facebook lançou o que ele chamou de "iniciativa da coragem civil online", cujo objetivo alegado era o de retirar o "discurso de incitamento ao ódio" do Facebook, especificamente retirar comentários que "promovam a xenofobia". O Facebook está trabalhando com uma unidade da editora Bertelsmann, que tem como objetivo identificar e apagar do site posts "racistas". O propósito do trabalho tem como foco principal os usuários do Facebook na Alemanha. Quando do lançamento da nova iniciativa, a responsável pela operação do setor do Facebook, Sheryl Sandberg, explicou que "discurso de incitamento ao ódio não tem espaço em nossa sociedade, nem mesmo na Internet". Ela continuou assinalando que o "Facebook não é lugar para a disseminação de discurso de incitamento ao ódio ou estímulo à violência". É obvio que o Facebook pode fazer o que bem entender com o seu próprio website. O que causa espécie é o que esta organização de iniciativas e pensamentos desordenados revela sobre o que está acontecendo na Europa.
O deslocamento em massa de milhões de pessoas da África, Oriente Médio e de mais além para a Europa, aconteceu em tempo recorde, se tornando um acontecimento importantíssimo de sua história. Conforme os episódios de Paris, Colônia e Suécia puderam comprovar, não são de maneira alguma eventos com conotações apenas e tão somente positivas que estão ocorrendo.
Além de estarem temerosos quanto às implicações em relação a segurança, a permissão da entrada de milhões de pessoas cujas identidades, crenças e intenções são desconhecidas e, devido ao tamanho do contingente, impossível de se conhecer, muitos europeus estão profundamente preocupados que esse fluxo seja um prenúncio de uma mudança irreversível no tecido de suas sociedades. Muitos europeus não querem fazer parte de um caldeirão de culturas do Oriente Médio e África, querem preservar alguma coisa de suas próprias identidades e tradições. Aparentemente não é apenas uma minoria que se sente incomodada com isso. Pesquisas após pesquisas mostram que uma maioria considerável do público, em cada um dos países europeus, é contrária a qualquer coisa parecida com o atual volume do fluxo de migrantes.
O sinistro em relação ao que o Facebook está fazendo é que agora está removendo discursos que teoricamente qualquer um consideraria racista juntamente com discursos que somente alguém do Facebook acredita ser "racista".
Acontece porém que, pasmem! Essa concepção de discurso "racista" parece abarcar qualquer crítica negativa em relação à catastrófica política de imigração atual da União Européia.
Ao decidir que os comentários "xenófobos" em reação à crise também são "racistas", o Facebook transformou o enfoque da maioria dos povos europeus (que, se faz necessário enfatizar, são contrários à política da chanceler Merkel) em visões "racistas", classificando assim a maioria dos europeus de "racistas". É uma política que fará a sua parte em remeter a Europa para um futuro desastroso.
Porque, ainda que alguns discursos que o Facebook tanto teme sejam de alguma maneira "xenófobos", há questões profundas sobre a razão desse tipo de discurso ser banido. Em vez da violência, a palavra é uma das melhores maneiras das pessoas ventilarem seus sentimentos e frustrações. Retire o direito de se falar sobre as frustrações, o que sobra é apenas a violência. A República de Weimar, para citar apenas um exemplo, estava repleta de leis sobre discurso de incitamento ao ódio, que tinham como objetivo limitar o discurso que não agradava o estado. Essas leis não ajudaram absolutamente nada para impedir a ascensão do extremismo, elas só produziram mártires daqueles perseguidos por elas, além de persuadir um número ainda maior de pessoas que o momento de falar tinha acabado.
A tenebrosa realidade de uma sociedade na qual a expressão da opinião da maioria é transformada em crime já foi vista por toda a Europa. Na semana passada mesmo, denúncias vindas da Holanda, informavam que cidadãos holandeses foram visitados pela polícia e advertidos quanto a publicação de posts de sentimentos contrários à imigração em massa no Twitter e em outras redes sociais.
Nessa mistura explosiva, o Facebook, sabendo ou não, já fez a sua parte. A tampa da panela de pressão foi fechada no exato momento em que a chama foi aumentada. A verdadeira "iniciativa da coragem civil" seria explicar tanto para Merkel quanto para Zuckerberg que a política deles poderá ter apenas um resultado possível.

Douglas Murray, escritor, jornalista e comentarista britânico, sediado em Londres, Inglaterra.

Publicado no site do The Gatestone Institute.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Cuidemos dos jovens contra os males do progressismo

Os jovens cristãos precisam ser amparados, pois precisam matar um leão por dia para empunhar sua fé perante professores que os afrontam, colegas que os ofendem, e cristãos metidos a moderninhos que relativizam o que a Bíblia trata como pecado.

Segundo pesquisa da economista e analista comportamental inglesa Noreena Hertz, 30% dos jovens entre os 13 e os 20 anos possuem dúvidas sobre o casamento.

Noreena está debruçada sobre os costumes da nova geração, a primeira a nascer totalmente conectada, tendo as redes sociais como modelo principal de interação, e seus resultados, bem como o de outros pesquisadores focados no mesmo tema, mostra que o chamado "progressismo de esquerda" tem se destacado na formação intelectual destes jovens.
O que nos permite entrever que temas como aborto e casamento gay receberão em breve o “reforço” deste contingente de adolescentes, um resultado obtido, em ampla medida, pela pedagogia esquerdista.
Em reportagem especial sobre a chamada “geração touch” em sua edição 2459, a revista Veja também clarificou este fenômeno, considerando o positivo, sinal de um "avanço cultural".
Também se baseando em pesquisas sobre o fenômeno, a reportagem atesta que mais de 80% dos adolescentes apoiam movimentos transgêneros e 20% assumem terem tido relações com pessoas de ambos os sexos.
Uma adolescente entrevistada expressa com simplicidade singular o morticínio moral e cultural a que nossos jovens estão sendo submetidos: “Pessoas me atraem, independente do gênero”, diz.
Provavelmente ela não sabe, mas sua inclinação bissexual é fruto de algo semeado a décadas, numa estratégia repleta de detalhes, criada e orientada por grupos militantes, focados em protagonizar uma revolução cultural que promovesse a normatização multissexual e a destruição dos valores conservadores, para caminhar rumo à destruição do cristianismo e seu legado.
Sou professor de História e vejo nas escolas brasileiras a evolução deste plano pérfido, através de professores mais comprometidos com panfletagem ideológica do que com o ensino.
Durante a faculdade de História, disciplina tradicionalmente conhecida como reduto da esquerda, tive pouquíssimas aulas focadas no efetivo conhecimento sobre fatos históricos. Tudo estava calcado no sentido de nos doutrinar a ponto de desfazer quaisquer pudores prévios, para que, cooptados pelo relativismo, concordássemos que qualquer prática, mais que meramente perdoável, fosse permitida, quando não estimulada.
Os jovens cristãos precisam ser amparados, pois precisam matar um leão por dia para empunhar sua fé perante professores que os afrontam, colegas que os ofendem, e cristãos metidos a moderninhos que relativizam o que a Bíblia trata como pecado.
No envolvimento com as redes sociais, os jovens cristãos têm contato com um fluxo informacional massivo, com falácias e vãs sutilezas constantes e infindas.
Precisamos estar atentos. Nós, cristãos conservadores, estamos tentando garantir nossas posições focando o hoje, o presente.

A esquerda, treinada e organizada, está mirando o amanhã.


http://www.voltemosadireita.com.br

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O pecado nos afasta de Deus

Santo Afonso de Ligório: O pecador expulsa Deus do seu coração. O pecador sabe antecipadamente que Deus não pode ficar com o pecado; vê que pecando obriga a Deus a afastar-se


09.02.2016 -
n/d
Qui dixerunt Deo: Recede a nobis, et scientiam viarum tuarum nolumus — “Disseram a Deus: Retira-te de nós, pois não queremos conhecer os teus caminhos” (Jó 21, 14).
Sumário. O pecador sabe que Deus não pode ficar com o pecado; vê que pecando obriga a Deus a afastar-se. Diz-Lhe portanto, não com palavras, mas de fato: Senhor, já não podeis ficar junto com o meu pecado e quereis partir, podeis ir-Vos embora. Expulsando assim Deus de sua alma, deixa entrar imediatamente o demônio, que dela toma posse. Que baixeza! Irmão meu, dize-me: praticaste tu também tão grande vilania para com Jesus Cristo?… Terás a triste coragem de a tornares a praticar no futuro?
Deus vem a morar numa alma que o ama; é o que Jesus Cristo mesmo nos assegura dizendo: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele e faremos nele morada:Ad eum veniemus, et mansionem apud eum faciemus” (1). Notemos as palavras:mansionem faciemus — “faremos morada“. Deus vem à alma a fim de nela permanecer sempre, de sorte que nunca a deixa, a não ser que a alma o faça sair, como diz o Concílio de Trento. — Mas, Senhor, Vós sabeis desde já que aquele ingrato Vos expulsará em qualquer momento: porque não partis agora? Quereis esperar que ele mesmo Vos expulse? Deixai-o e parti antes que ele Vos faça sofrer essa grande injúria. — Não, responde Deus, não quero retirar-me, enquanto ele mesmo não me repelir.
Assim, quando a alma consente no pecado, diz a Deus: Senhor, apartai-Vos de mim. Dixerunt Deo: recede a nobis (2). Não o diz vocalmente, mas de fato, como afirma São Gregório: Dicit: Recede, non verbis, sed moribus. — O pecador sabe antecipadamente que Deus não pode ficar com o pecado; vê que pecando obriga a Deus a afastar-se. É como se Lhe dissesse: Já que não podeis ficar junto com o meu pecado, já que quereis partir, podeis retirar-Vos. E expulsando Deus de sua alma, deixa entrar imediatamente o demônio, que dela toma posse. Pela mesma porta por onde sai Deus entra e vem estabelecer-se o seu inimigo: Et intrantes habitant ibi (3) — “Entrando habitam ali“.
n/d
Ao batizar-se uma criança, o padre ordena ao demônio: Sai desta alma, espírito imundo e sede o lugar ao Espírito Santo. Com efeito, aquela alma recebendo a graça converte-se em templo de Deus, como diz São Paulo (4). O contrário sucede inteiramente, quando o homem consente no pecado; então diz a Deus que reside em sua alma: Sai de mim, ó Senhor, e cede o lugar ao demônio. É disto exatamente que o Senhor se queixou a Santa Brígida, dizendo que é tratado pelos pecadores como um rei expulso de seu trono, no qual vai ser substituído por um salteador.
Não há mágoa mais sensível do que o ver-se pago com ingratidão por pessoas amadas e favorecidas. Consideremos portanto, como não deve ficar magoado o Coração sensibilíssimo de Jesus Cristo em ver-se posposto a um vil demônio e expulso brutalmente de uma alma pela qual derramou o seu preciosíssimo Sangue; tanto mais que semelhante baixeza se repete no mundo inteiro, em cada hora, milhares de vezes, especialmente nestes dias de carnaval. — Meu irmão, tu ao menos compadece-te de teu aflito Senhor; dá-lhe desagravo por freqüentes atos de amor e se no passado o tivesses magoado, pede-lhe humildemente perdão.
Assim, meu Redentor, todas as vezes que pequei, expulsei-Vos de minha alma e fiz tudo que Vos deveria tirar a vida, se ainda pudésseis morrer. Eu Vos ouço perguntar-me: Quid feci tibi, aut in quo contristavi te? responde mihi — Que mal te fiz, e em que te desagradei, para me causares tantos desgostos? — Perguntais-me, Senhor, que mal me fizestes? Destes-me o ser e morrestes por mim: é este o mal que me haveis feito. Que deverei, pois, responder? Confesso que mereço mil infernos; e é justo que a eles me condeneis. Lembrai-Vos, porém, do amor que Vos fez morrer por mim na cruz; lembrai-vos do sangue que por mim derramastes e tende piedade de mim.
Mas já o sei, não quereis que desespere; ou antes avisais-me de que Vos conservais à porta do meu coração, donde Vos bani e que nela estais batendo por meio das vossas inspirações, a fim de novamente entrar. Gritais-me que eu abra: Aperi mihi, soror mea (5). Sim, meu Jesus, expulso o pecado; arrependo-me de todo o meu coração e amo-Vos sobre todas as coisas. Entrai, meu amor, está aberta a porta; entrai e nunca mais Vos afasteis de mim. Prendei-me com os laços do vosso amor e não consintais que me torne a separar de Vós. Não, meu Deus, não queremos mais separar-nos; abraço-Vos, aperto-Vos ao meu coração; dai-me a santa perseverança:Ne permittas me separari a te — “Não permitais que me separe de Vós“. — Maria, minha Mãe, socorrei-me sempre, rogai a Jesus por mim; alcançai-me a felicidade de nunca mais perder a sua graça. (II 70.)
Io 14, 23.
2. Iob 21, 14.
3. Matth. 12, 45.
4. I Cor. 3, 16.
5. Cant. 5, 2
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Bispo Teófilo de Antioquia: Os Pecados do Mundo cegam a inteligência.
Publicado em 24.11.2013
Com os olhos do corpo, observamos o que se passa na vida e na terra; discernimos a diferença entre a luz e a escuridão, entre o branco e o preto, entre o feio e o belo [...]; o mesmo acontece com aquilo que o ouvido abarca: sons agudos, graves, agradáveis. Mas também temos ouvidos no coração e olhos na alma, sentidos que podem captar a Deus. Com efeito, Deus deixa-Se percepcionar porque aqueles que são capazes de O ver, depois de se lhes terem aberto os olhos da alma.
Todos nós temos olhos físicos, mas alguns têm-nos velados, e não vêem a luz do sol. Se os cegos não vêem, não é porque a luz do sol não brilhe. É a si próprios, e aos seus olhos, que os cegos devem essa privação. O mesmo se passa contigo: os olhos da tua alma estão velados pelos teus pecados e as tuas más ações [...]; quando tem um pecado na alma, o homem deixa de conseguir ver a Deus. [...]
Se quiseres, porém, podes curar-te. Confia-te ao médico, e Ele te curará os olhos da alma e do coração. E quem é o médico? É Deus, que cura e vivifica, por meio do Seu Verbo e da Sua Sabedoria. Foi por meio do Verbo e da Sabedoria que Deus fez todas as coisas [...]. Se compreenderes este facto, e se viveres uma vida de pureza, piedade e justiça, poderás ver a Deus. Que a fé e o temor de Deus sejam os primeiros a entrar no teu coração, para que possas compreendê-Lo. Quando te tiveres despojado da tua condição mortal e te tiveres revestido de imortalidade (1Cor 15, 53), verás a Deus segundo os teus méritos, a esse Deus que te ressuscitará a carne, tornada imortal, tal como te ressuscitará a alma. Nessa altura verás a Deus imortal, desde que tenhas acreditado Nele já nesta vida.
Teófilo de Antioquia (-c. 186), bispo A Autólico,1, 2.7 (trad. bréviaire ; cf SC 20, p. 58 ss.)

Meteoro cruza o céu do Rio de Janeiro - 08 02 2016


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Visão de Anna Katarina Emmerick sobre o futuro da Igreja


Tomara que não seja isso....

A Fumaça de Satanás na Igreja: Os Botões que encobriam o Lobo começam a desatar


03.02.2016 -
n/d
O DESVENDAMENTO DO LOBO COM PELE DE CORDEIRO.
Os botões da pele de cordeiro que encobria o lobo começam a desatar. Pele de cordeiro só usa aquele que quer enganar, se fazer passar por uma boa pessoa. É uma camuflagem de aparência inofensiva e carinhosa, usada para ludibriar as pessoas e levá-las ao engano, no intuito de fazê-las acreditar em coisas contrarias as que deveria defender. Por este motivo todo homem considerado lobo em pele de cordeiro, é considerado um traidor. Neste caso em particular do nosso Pontífice, a pele de cordeiro é representada pelas atitudes, que são: a falsa humildade, falsa bondade e com isso esconde seu verdadeiro intento: instituir a religião da tolerância total em todo o mundo, menosprezando os preceitos divinos entregues a Moisés no monte Sinai.
Um dos botões que desatou, deixando ver um pouco do interior que a pele de cordeiro escondia, se deu com o nosso Pontífice, e desta vez não fez as escondidas-- o próprio Vaticano emitiu boletim oficial com a participação do Papa -- prestigiará o evento que comemora os 500 anos do protestantismo, cujo líder e fundador Martinho Lutero, já está condenado desde que deixou esta vida, ao Inferno. Em outras palavras,  Bergoglio estará prestigiando o início da divisão da Igreja de Cristo,  da qual é o representante máximo, praticando com isso traição e uma tremenda heresia.
n/dn/d
Lembram-se o que disse o anjo do Senhor para Maria Serafina Micheli, quando ela se ajoelhou diante de uma igreja protestante na cidade onde Lutero nasceu, pois estava escuro e ela não tinha percebido que estava diante de uma igreja protestante? O anjo lhe disse: “Levanta-te pois esta é uma igreja protestante!”
Os anjos falam com o pensamento de Deus, carregam as mensagens que da boca de Deus saiu, ficando claro que este impedimento à Santa de lá rezar, que Deus não reconhece as igrejas protestantes como casa de oração a Deus. E logo em seguida este mesmo anjo lhe diz: “Mas eu quero fazer-te ver o local onde Martinho Lutero foi condenado e a pena que sofreu em castigo do seu orgulho”.
Depois destas palavras, ela viu um terrível abismo de fogo, no qual eram cruelmente atormentadas um incalculável número de almas. No fundo deste precipício havia um homem, Martinho Lutero, que se distinguia dos demais: estava cercado por demônios que o obrigavam a se ajoelhar e todos, munidos de martelos, se esforçavam, em vão, em fincar em sua cabeça um grande prego.
Com mais esta revelação do anjo mostrando que Lutero está condenado ao abismo eterno, indica que, o que ele fez dividindo a Igreja, foi a causa de sua condenação. Não acham que quem participa de festejos comemorativos daquilo que Deus repudia, comete pecado por desobediência contra o Criador? Se Deus não aprova, por que participar, e muito menos comemorar?
Lutero, prepotente, orgulhoso e soberbo como era, achou-se no direito de alterar as Leis de Deus, e com ele milhares de outros homens fizeram a mesma coisa, de lá para cá, alterando uma coisa aqui e outra ali na doutrina santa e imutável, somente para ficar diferente uma das outras, atendendo cada qual os seus próprios interesses.
O nosso representante de mais alto cargo na Igreja, ao invés de ficar longe destes acontecimentos, parece mesmo gostar de todas as seitas protestantes, também dos Budistas, dos Hindus, dos Muçulmanos. Ele gosta de todas elas, aprova todas elas, e eis o agravante sedutor do animal que se esconde sob a pele de cordeiro: não pede a conversão de nenhum deles.
Hoje em dia fala-se muito em intolerância religiosa, que devemos respeitar as crenças dos outros, não agredindo nem física, nem verbalmente. Concordo plenamente! Respeitar, sim. Mas respeitar não significa aderir, acreditar em outra crença. Não devemos trocar a nossa fé, por outra fé.
Dizer que todas as religiões são iguais, ou que todas levam a Deus, ou que todas são boas, ou que não existe uma única verdadeira, ou ainda dizer que todas são aceitas por Deus, é uma grande mentira.
Respeitar, sim! Tolerar sim, mas mudar de crença não! Porque só Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, e fora desta verdade não existe outra.
Se permanecer defendendo a minha fé é ser intolerante, então eu o sou. Prefiro ser considerado como tal, do que negar a verdade, porque está escrito: “Quem me negar diante dos homens Eu o negarei diante de meu Pai.”
Todo Católico deve ser mensageiro da fé e da doutrina de Cristo. Se não nos querem ouvir, ou não querem acreditar que a Igreja Católica é a única depositária da doutrina verdadeira de Deus, é uma questão de querer ter ou não sabedoria. De querer ou não saber da verdade. Somente a vontade do homem pode definir e mudar a trajetória de uma vida de perdição em contrição para a Salvação.
Rezemos para aqueles que se encontram seduzidos pelos planos das trevas. A confusão religiosa dos últimos tempos é obra Malígna, porque somente o Mal poderia  querer contradizer as verdades eternas de Deus.  As Leis de Deus são eternas, imutáveis, inalteráveis, e qualquer divisão ou amenização de algum preceito não vem do Criador.
Por que então, o nosso atual maior representante Católico não defende a religião em que está? Por que se esforça em querer mudar a Igreja por dentro? Por que faz tantos encontros ecumênicos, já que o intuito não é convertê-los? Parece mesmo estar querendo fundar assim como Lutero, uma nova religião, só que muito mais abrangente, com a participação de todas as seitas.
n/d
Se for isto, já sabemos qual será a conseqüência desta arbitrariedade orgulhosa e traiçoeira: irá fatalmente culminar com a divisão da Igreja como nunca se viu antes, e ter o mesmo fim de Martinho Lutero, e se encaixaria perfeitamente sob o título de Falso Profeta, mencionado nas escrituras.
Sejamos perspicazes como as serpentes, para conseguir ver a verdade, conseguindo com isso desatar alguns botões desta pele de cordeiro, que encobre, que esconde o verdadeiro animal, e mansos como as pombas, que não julgam e não maltratam ninguém, mas que pede perdão a Deus pelos pecados dos outros.
Antonio C. Calciolari  -  Site: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Francisco ecumenista, recebeu no ano passado, em audiência no Vaticano, cerca de 100 pastores pentecostais e deles recebeu a benção com a imposição de mãos, algo impensável no tempo de outros papas, aliás seria considerado uma grande apostasia.
n/d
Agora, os seguidores do rebelde Martinho Lutero, que igualmente se rebelaram contra a ÚNICA E VERDADEIRA IGREJA, passada a São Pedro, pelo REI JESUS, dão benção para um "papa". E um "papa" vai comemorar com eles, o 500º aniversário da Reforma Protestante em Lund, Suécia, em 31 de outubro de 2016.
Então, conforme disse o Arcebisbo Marcel Lefebvre, não há senão uma só Cruz pela qual nos possamos salvar e esta Cruz foi dada à igreja católica; ela não foi dada às outras. À sua Igreja, que é sua esposa mística, Cristo deu todas as suas graças. Nenhuma graça será distribuída ao mundo, na história da humanidade, sem passar por ela. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Este falso ecumenismo, movimento favorável à reunião de todas as Igrejas cristãs numa só, pregado pelo papa Francisco, mistura princípios contraditórios, e a verdade e o erro não estão em pé de igualdade, a não ser que se adotem os erros e se rejeite toda ou parte da verdade. O ecumenismo se condena por si mesmo. Se formos aceitar a Igreja em pé de igualdade com as outras religiões, a Igreja seria apenas útil, mas não mais necessária. Ela constituiria apenas um dos meios de alcançar a salvação. Entretanto, nada mudou, nada pode ser mudado neste domínio. Nosso Senhor não fundou várias igrejas, mas só Uma. Não há uma Igreja protestante no Céu. São coisas que podem parecer duras de ouvir, mas esta é a única verdade. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu! Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais como o do Concílio de Trento, o de São Pio X e em todos os catecismos antes do Vaticano II? Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé. A Igreja não pode errar naquilo que ela tem ensinado durante dois mil anos, isso é absolutamente impossível. E é por isso que estamos ligados a essa tradição, que se expressou de um modo admirável e definitivo".
Disse também o Arcebispo Marcel Lefebvre:
"Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Teólogos como São Belarmino, Caetano, o cardeal Journet e muitos outros estudaram essa eventualidade. Não se trata, pois, de uma coisa inconcebível. A Igreja aceitaria doravante não ser mais a única religião verdadeira, a única via para a salvação eterna. Ela reconheceria como religiões-irmãs as outras religiões. Reconheceria como um direito concedido pela natureza da pessoa humana que esta pessoa é livre de escolher sua religião e que, portanto, a existência de um Estado católico seria inadmissível. Se admitirmos este novo princípio, temos que mudar toda a doutrina da Igreja, seu culto, seu sacerdócio, suas instituições. Pois tudo, até então, na Igreja, manifestava que Ela era a única a possuir a Verdade, o Caminho e a Vida em Nosso Senhor Jesus Cristo que ela, a Igreja, é a única a deter em pessoa, na Santa Eucaristia, onde, Ele está presente, graças à continuação de seu Sacrifício. Logo é uma inversão total da Tradição e do ensino da Igreja que está se operando, depois do Concílio e pelo Concílio. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário".
Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".
Declarou São Tomás: “Surgindo perigo iminente pára a Fé, os Prelados devem ser questionados, mesmo publicamente, pelos seus súditos. Assim, São Paulo, que estava sujeito a São Pedro, questionou-o publicamente pelo iminente perigo de escândalo em matéria de Fé. E, tal como Santo Agostinho o interpreta na sua Glosa (Ad Galatas 2, 14), ‘São Pedro deu o exemplo a todos os que governam para que, ao desviarem-se do caminho reto, não rejeitem a correção como inútil, ainda que venha de súditos’” (Summa Theologiae,Turin/Rome: Marietti, 1948, II-II, q.33, a.4).