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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ainda o saudoso Padre Gabriele Amorth - revelação bombástica

Exorcista Padre Gabriele Amorth: Certo dia, um Cardeal me disse; nós dois sabemos que Satanás não existe


12.10.2016 - Hora desta Atualização - 10h47
Nota de www.rainhamaria.com.br
Dom Gabriele Amorth, um dos exorcistas da Igreja mais conhecidos do mundo. Nascimento Maio 1925 - Falecimento Setembro 2016.

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Certo dia, um Cardeal me disse: Nós dois sabemos que Satanás não existe.
Eminência, é o Evangelho que fala do demônio. É o Evangelho que nos diz que Jesus expulsa os demônios. E não só isso. É o Evangelho que diz que, entre os poderes que Jesus deu aos apóstolos, está o de expulsar os demônios. O que o senhor deseja fazer? Eliminar o Evangelho?

Quero ser franco com o senhor. A Igreja comete um pecado grave ao não falar mais do demônio. As consequências desse comportamento são gravíssimas.
Cristo veio e lutou. Contra quem? Contra satanás. E o venceu. Mas ele segue livre para tentar o mundo. Hoje. Agora. E o senhor, o que faz? Me diz que são apenas superstições? Então o Evangelho também é uma superstição? Mas como a Igreja pode explicar o mal sem falar do diabo?
Quando Jesus expulsa demônios não se trata de parábolas, mas da realidade. Ele não lutou contra um fantasma, mas contra uma realidade, do contrário tudo não teria passado de uma farsa. Muitos santos lutaram contra o demônio, muitos santos foram tentados pelo demônio; pense, por exemplo, nas experiências dos Padres do Deserto. Muitos santos realizaram exorcismos. Então, todos foram falsos, todos neuróticos? Como é possível não acreditar na existência de satanás?

O Evangelho diz que o demônio existe e que tentou inclusive ao próprio Cristo. Jesus deu as armas, deu também a nós, para vencer o demônio. O demônio pode nos tentar ainda, todos podemos ser tentados, como demonstra a oração contra o maligno que o próprio Jesus nos ensinou, o Pai-nosso. Até o Vaticano II terminada a missa, dizia-se a oração de São Miguel Arcanjo, esse pequeno exorcismo composto pelo Papa Leão XIII, e lia-se o Prólogo o Evangelho de São João, numa chave libertadora.
É preciso recordar 313. É nesse ano que o edito Constantino faz do cristianismo a religião do Estado. A Igreja, como consequência do edito, corre grande perigo de se secularizar. Ou seja, corre perigo de ver seus próprios fiéis se adaptarem aos princípios do mundo. Tudo isso poderia ter consequências nefastas, como a decadência do empenho evangélico e o empobrecimento dos valores de tradição cristã.
Os primeiros monges aparecem no Egito, no século III depois de Cristo. Chamam-se anacoretas ou solitários. No século IV, surgem as duas primeiras grandes figuras: Antão (também conhecido como Santo Antônio do Deserto) e Pacômio; o primeiro, expressão de um monaquismo solitário, eremítico – o segundo, comunitário, cenobítico.
O mundo sobrenatural existe e nos acompanha sempre. Não só o mundo da luz. Mas também o das trevas. Só o homem cujo espírito é especialmente treinado pode ir além do mundo real e ver o que ocorre no mundo sobrenatural.
A oração e o jejum transformam-se rapidamente num muro intransponível para satanás.
Satanás existe, e como! E não crer em satanás é um fato gravíssimo que tem consequências terríveis. É um pecado pelo qual são responsáveis, desgraçadamente, muitos homens da Igreja.
Do século XVIII em diante, nega-se a existência do demônio. De quem é a culpa? Sem dúvida alguma, da cultura laca, do ateísmo ensinado às massas, do racionalismo do mundo científico e cultural. O resultado é essa perda de fé que estamos vivendo até agora; e, junto com isso, o crescimento de todas as formas de superstição e a expansão de todo tipo de ocultismo.
Se estas duas carências, de estudo e de experiência direta, adicionamos os erros doutrinais de tantos teólogos ou biblistas, que chegam inclusive a negar os exorcismos do Evangelho, considerando-os “linguagem cultural”, “adaptação à mentalidade da época”, entendemos bem em que abismo nos encontramos. É verdade que, contra esses erros, levantaram-se as vozes dos pontífices, sobretudo as de Paulo VI e João Paulo II – e hoje também a de Bento XVI; é verdade que a Congregação para a Doutrina da Fé publicou, em 26 de junho de 1975, incluindo-o entre os documentos oficiais da Santa Sé, um documento dedicado à demonologia, mas tudo isso não basta. A incredulidade acerca da existência de satanás difundiu-se e não permite que as pessoas se defendam do inimigo, salvem-se de suas garras infernais.
Por que as faculdades de teologia não adotam o mesmo método com os seminaristas? Façam com que eles assistam a exorcismos! Não importa se, depois, não se transformam em exorcistas. Pelo menos veem e se dão conta do que é uma possessão, de quanto mal pode fazer o demônio, um mal que pode levar à morte. É difícil crer na existência de satanás sem jamais ter assistido a um exorcismo.

“Os que creem em mim expulsarão demônios em meu nome… imporão as aos sobre os enfermos e os curarão”, disse Jesus. Se pelo menos os sacerdotes acreditassem nas palavras do Senhor e no poder que elas têm, não se cansaria, de abençoar a todas as pessoas que apenas pedem uma benção. Creio que muitos males desapareceriam e que um exército de pessoas (magos, cartomantes, clarividentes e assemelhados) terminaria na fila dos desempregados. É um dos objetivos que nós, os exorcistas, ao menos de maneira indireta, lutamos para alcançar.
Um dia, 13 de outubro de 1884, Leão XIII assiste à missa. Sempre de pé, depois de haver celebrado uma missa, assiste a outra. É missa em ação de graças.

Em certo momento, aqueles que se encontram ao seu lado veem que ele ergue a cabeça, buscando algum ponto no alto. Depois, olha fixamente à frente, como se estivesse em transe. O que ele vê? Seu rosto muda de cor. Fica roxo.
Leão XIII parece assustado. Durante alguns momentos, parece, inclusive, aterrorizado, como se estivesse num mundo monstruoso.
Na realidade, havia ocorrido algo. Com efeito, Leão XIII senta-se em seu escritório e isola-se em momentos de profunda e imensa escrita. Escreve.
Escreve sem parar.
É uma oração a São Miguel Arcanjo, a quem, nas Escrituras Sagradas, defende a fé em Deus contra os ataques de satanás.

“São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, sede nosso auxílio contra a malícia e as ciladas do demônio. Exerça Deus sobre ele império, como instantemente vos pedimos, e Vós, Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no Inferno a Satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas. Amém”.
Por que esta oração?
Por causa da visão que teve pouco antes. É uma visão que tem a ver com o futuro da Igreja. Um período de cerca de cem anos futuros, quando o poder de satanás alcançaria o seu ponto Maximo. Cem anos! Trata-se, na verdade, de nossa época! Leão XIII escuta duas vozes: uma suave, amável; a outra, rouca e áspera.
Parece-lhe que essas vozes vêm do tabernáculo. Compreende, de imediato, que a voz suave e amável é a de Jesus Cristo, enquanto a outra, rouca e áspera, é a de satanás.
Satanás afirma, com orgulho, que pode destruir a Igreja, mas para fazer isso pode mais tempo e poder.
Jesus, de maneira misteriosa, aceita a petição e pergunta-lhe de quanto tempo e de quanto poder ele necessita. Satanás responde que necessita de cerca de cem anos e um poder maior sobre aqueles que se colocaram a serviço de Cristo.
Jesus concede a satanás o tempo e o poder que solicita, dando-lhe plena liberdade para dispor como quiser: mas não destruirá a Igreja.
(*) Do livro O Último Exorcista — Minha batalha contra Satanás.  Editora: Ecclesiae. Fonte: Sensus Fidei
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
Non serviam! ― Não servirei! "Subirei até o alto dos Céus, estabelecerei o meu trono acima dos astros de Deus, sentar-me-ei sobre o monte da aliança! Serei semelhante ao Altíssimo!” (Isaias 14, 13-14).
Este odioso brado de revolta ― inspiração de todos os gritos de insubmissão da História ― fez-se ouvir no Céu. Era Lúcifer, o anjo que portava a luz. Tal era sua excelência que a Igreja aplica a ele as palavras de Ezequiel: “Tu és o selo de semelhança de Deus, cheio de sabedoria e perfeito na beleza; tu vivias nas delícias do paraíso de Deus e tudo foi empregado para realçar a tua formosura!” (Ez 28, 12-12)
Arrastando consigo a terça parte dos anjos, Lúcifer foi precipitado no inferno, tornando-se o príncipe das trevas.

“Como caístes, ó astro resplandecente, que na aurora brilhavas? A tua soberba foi abatida até os infernos” (Isaias 14, 11-12). Eis o castigo do orgulho e da soberba!

De novo a Rússia...


A Rússia vem desenvolvendo uma arma ultra-sofisticada que pode destruir a rede elétrica dos Estados Unidos e condenar à morte milhões de pessoas.

E pior: aliados de Vladimir Putin também já possuem ou estão em vias de obter tal arma, o que pode mudar o equilíbrio de forças a favor de nações inimigas da democracia
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Imagine uma arma secreta que emitisse raios gama capazes de danificar a rede elétrica de um país inteiro, inutilizar aviões, armas, bombas atômicas e submarinos; e destruir satélites, componentes eletrônicos e computadores, interrompendo todo o sistema de comunicações. Imagine ainda que essa arma, ao ser detonada, fizesse parar de funcionar aeronaves e mísseis em pleno voo, ou mesmo destruir todo o arsenal nuclear inimigo. Pode parecer coisa de vilão de história em quadrinhos ou de filmes de 007, mas não é. É algo muito próximo de se tornar realidade e que vem sendo desenvolvido pela Rússia há mais de 50 anos. Há suspeitas de que a China e a Coréia do Norte também já possuam tecnologia para construir essa superarma. Ela se chama EMP: Electromagnetic Pulse (Pulso Eletromagnético).
Mas em que consiste exatamente o EMP? Conforme explica o analista militar e escritor Jeffrey Nyquist, é uma ogiva nuclear detonada em elevada altitude - entre 30 e 200 quilômetros de altura -, onde o campo magnético da Terra é mais forte. O impacto da explosão não atingiria a superfície do planeta, mas geraria um pulso eletromagnético com um raio de milhares de quilômetros, e capaz de penetrar em equipamentos eletrônicos e na rede elétrica, causando um pico de energia gigantesco que literalmente “fritaria” os circuitos. Quanto maior a altitude da explosão, maior o raio de ação. Dessa forma, o país atingido deixaria de funcionar, ao ter a sua rede de energia seriamente afetada, e voltaria ao século XIX, com consequências catastróficas. Segundo Nyquist, os Estados Unidos deixaram de desenvolver sua própria versão da bomba de pulso eletromagnético, e estão vulneráveis a um possível ataque conduzido por seus inimigos. Hoje em dia, já se sabe que a Rússia mantém o mais avançado arsenal nuclear do mundo, e que também possui superioridade nuclear no campo de batalha europeu, segundo relatou Nyquist em artigo traduzido para o Mídia Sem Máscara, em março de 2015. E não somente a Rússia, mas a China também está em vias de superar tecnologicamente os EUA no arsenal nuclear. 
Após o teste nuclear conduzido pela Coréia do Norte no começo de setembro – o segundo realizado em 2016 e o mais poderoso até agora, com potência de 10 quilotons (http://edition.cnn.com/2016/09/11/asia/south-korea-north-korea/) as autoridades da Coréia do Sul já se preparam para um eventual conflito militar envolvendo armas atômicas contra seu vizinho. Desde 2009, o exército norte-coreano já realizou cinco testes nucleares, e analistas internacionais temem que, em breve, o país seja capaz de implantar ogivas nucleares em seus mísseis de longo alcance. Segundo o analista de segurança nacional americano Peter Vincent Pry, é possível que a Coréia do Norte já tenha feito testes nucleares envolvendo o EMP. Em um deles, realizado em maio de 2009, a emissão em altos níveis de raio gama, combinada com uma explosão relativamente pequena de 3 quilotons (http://www.financialsense.com/contributors/jr-nyquist/emp-and-the-shield-act) podem ser uma indicação de que o regime ditatorial de Pyongyang estivesse fazendo experimentos com o pulso eletromagnético, utilizando tecnologia recebida da Rússia. 
Peter Vincent Pry também é diretor da EMP Task Force, comissão que atua no congresso americano, e afirma que um ataque de pulso eletromagnético (http://www.vice.com/read/we-asked-a-military-expert-how-scared-the-us-should-be-of-an-emp-attack-508) reduziria drasticamente o acesso da população dos EUA a alimentos, uma vez que um corte no fornecimento de energia prejudicaria toda a infra-estrutura de fornecimento, deixando a populança sem comida. “Nove entre cada dez norte-americanos morreriam de fome”, afirma. Por sua vez, o site Secrets of Survival enumera uma curiosa lista de lugares a serem evitados no caso de um ataque de EMP e dá dicas de sobrevivência. Apesar dos alertas parecerem exagerados à primeira vista (desde elevadores até hospitais devem ser evitados, e as pessoas devem recorrer a bicicletas para meio de transporte), o site apresenta argumentos bastante convincentes e dá uma boa idéia do caos que reinaria em tal situação. 
Em abril do ano passado, o exército dos EUA começou a armazenar equipamentos em bunkers para protegê-los de um possível ataque. Um desses abrigos, localizado sob a montanha Cheyenne, no Colorado, e que data dos tempos da Guerra Fria, estava desativado até recentemente, mas voltou a operar, ao receber aparelhos de comunicação do Comando do Espaço Aéreo Norte-Americano (NORAD). Nos últimos anos, dois projetos de lei regulamentando a criação de um sistema de proteção da infra-estrutura da rede elétrica norte-americana contra danos letais chegaram a tramitar no congresso daquele país, mas não obtiveram aprovação. O mais recente deles, conhecido como Shield Act, conseguiu passar na Câmara dos Deputados, mas acabou barrado no Senado. Pelo menos nisso o governo de Barack Obama resolveu agir e está investindo 1 bilhão de dólares para tornar o NORAD mais resistente a um ataque nuclear envolvendo o pulso eletromagnético. Mas será que essas medidas são suficientes? O quão protegida estaria a população dos EUA - e a dos demais países do Ocidente -, na eventualidade de um ataque de EMP?
Além da Rússia, da China e da Coréia do Norte, o Irã pode estar próximo de fabricar sua primeira bomba atômica. Mesmo assim há, entre os conselheiros de Obama, quem demonstre total ignorância do problema, como é o caso de Peter W. Singer, consultor de Estado-Maior do presidente norte-americano. Em uma entrevista, em abril de 2016, Singer classificou como "piada” a hipótese de um ataque de EMP. Enquanto muitos dentro do Congresso americano e da administração Obama consideram fantasiosa e exagerada essa ameaça, as nações inimigas da democracia vem desenvolvendo armas cada vez mais sofisticadas e letais, o que poderá em breve causar um desequilíbrio de forças que pode ser decisivo para o Ocidente.


Alexandre Cegalla é jornalista.